20.6.06
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Nenhum cão, por mais abandonado que se sinta, fica sem dono. Ele roda, roda o mundo, cheira, fareja...busca e, finalmente, um belo dia se deita aos pés de alguém para sempre.
Um cão abandonado veio, rodou, cheirou, farejou e sentou-se aos meus pés. Sentindo-me imensamente feliz, pensei que fosse para sempre. E quando já acostumada e aconchegada com sua presença, subitamente ele se foi embora.
Procurei-o em vão tornando-me eu, novamente, a triste dona sem cão.
Procurei-o em vão tornando-me eu, novamente, a triste dona sem cão.
“Vi ontem um bicho na imundice do pátio
catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem”.
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catando comida entre os detritos.
Quando achava alguma coisa,
Não examinava nem cheirava:
Engolia com voracidade.
O bicho não era um cão,
Não era um gato,
Não era um rato.
O bicho, meu Deus, era um homem”.
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