3.6.06

 

Imensidão verde


Sempre me encontro se me perco no campo. Da paz tão segura me atiro ao chão entre fendas férteis sem abrigo. Muda boca muda louca fala comigo. Emana som e se apraz do medo que da inércia se faz. Por surdo que seja e não queira escutar passa amor seguro, de passado recente, que morre a cada instante em martírio indecente.

Comments:
Envolvente e profundo...muito bonito.
Beijo
Joana Lara
 
Envolvente e profundo...muito bonito.
Beijo
 
lindo, lindo e lindo, dispensa comentários.
 
Na busca insana de tua presença, passo a conhecer-te mais e mais na sua ausência.
E encanto-me e deslumbro-me não só agora com sua beleza, mas com sua essência.
E sinto ciúmes também- ciúmes de Afrodite.
Mas não tem porquê, se creio que ela te gerou, meu Eros, sendo eu a sua Psiquê.
E se já transgredi a lei e vi o quanto és belo, só tens que clamar a Zeus compaixão para que vivamos juntos no Olimpo.
Ou se queres que siga eu atrás de ti, meu Baco, ou Dionísio, criador do teatro que tanto amo, como transloucada e desvairada bacante, rendo-me.
E assim farei, atraída pelo gigantesco e inesquecível Colosso de Rodes.
Mas o que impede Psiquê de ser Bacante e Eros de ser Baco?
Que o nosso Olimpo seja essa maravilhosa "Imensidão Verde".

beijo, Psiquê.
 
Postar um comentário



<< Home

This page is powered by Blogger. Isn't yours?