23.8.06

 

A propósito da não realização do Cante&Conte e do Manifesto da sua direção.


Galera, leva a mal não, mas esse fato ocorrido é o verdadeiro renascer para o Cante&Conte, que, não obstante o compromisso histórico traído pelo poder público de colaborar maciçamente, não pode e não deve depender dele.
Tem que aprender a andar sozinho para que não aconteça esse tipo de coisa.
A bem da verdade, não foi só a ausência da verba da prefeitura que impediu a realização do evento.
Para quem não sabe, esse ano o Cante&Conte conseguiu o direito de captar parte dos R$ 34 milhões disponibilizados pela Secretaria da Cultura do Estado tendo seu projeto aprovado para uso da lei de incentivo junto à mesma.
Faltou-lhe competência, entretanto, na captação.
Não se conseguiu um centavo sequer.
Tá na hora de cortar o cordão umbilical e caminhar sozinho.
Desperdiçou-se uma grande oportunidade esse ano, pois o mais difícil fora conquistado, a aprovação do projeto para captação de parte da verba.
Na hora de captar....não se tem notícia.
Creio que uma renovação na direção do Cante&Conte se faz urgente para que não percamos o bonde da modernidade.
É hora de renovação.
Sangue novo que tenha mentalidade autonomista.
Ficar amarrado e, portanto, na dependência perigosa de verba pública para a realização cultural, além de ultrapassado, é prejudicial à autonomia decisória da direção.
Ou vocês pensam que os políticos fazem algo por puro amor à cultura?
Se observarmos os patrocinadores de eventos correlatos, veremos que já não estão entre eles os governos.
É tudo empresa privada através da lei de incentivo.

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